E por fim ...

O projecto que tanto prazer nos deu a elaborar, chega então ao fim.

Fizemos a nossa apresentação à turma, de uma forma clara, penso eu, explicando tudo aquilo que pesquisámos ao longo do ano lectivo.

Falámos dos prejuízos provocados pelas pragas, dos melhores métodos de controlo e eliminação, entre vários outros assuntos.

Foi nossa intenção, mudar um pouco a mentalidade dos nossos colegas, ou mesmo esclarecê-los neste tema, pois é importante que tenhamos a consciência que cabe a todos nós, com pequenos gestos minimizar estas pragas, tão comuns nas sociedades de hoje em dia.

Porque foi importante para mim elaborar este projecto ?

• Porque aprendi imenso;
• Fiquei a conhecer que tipo de controlo é feito no meu concelho;
• Aprendi como reagir ao deparar-me com uma praga ;
• É um tema ligado à biologia, e uma hipotese para uma futura escolha profissional.

É importante frisar que sem a colaboração da Engenheira Patrícia Fava, da EMARP, do Engenheiro Alexandre Vinhas da PESTOX, do Sr. Rui da NO PEST, Câmara Municipal de Portimão e até mesmo da nossa professora Elsa Dionísio, não seria possível a concretização deste projecto. Obrigada

Palestra

Após a monitorização, abriram-se novas portas.

Conseguimos o contacto com o Engenheiro Alexandre Vinhas, que trabalha na empresa PESTOX, relativamente ao controlo de pragas.

Convidamos entao o engenheiro, a apresentar uma palestra sobre o tema em questão, e com esta apresentação aprendemos muito. Principalmente, aprofundamos conhecimentos relativamente ao HACCP e GIP.

HACCP: ou Hazard Analysis and Critical Control Point que se traduz por: Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos é um sistema ou abordagem de métodos de protecção dos alimentos. É uma vertente do GIP que apenas lida com a segurança alimentar.

GIP: ou gestão integrada de pragas. É um método que utiliza tantos dos métodos biológicos e químicos entre outros. Antes de se proceder a eliminação de uma praga faz-se um estudo para que o uso de pesticidas seja minimizado o máximo possivel, por motivos ambientais e financeiros.

Experiência

No nosso projecto, contamos com a ajuda, entre outras entidades, da empresa de desinfestação NO PEST.

Foi numa das nossas deslocações a essa empresa, que nos foram esclarecidas algumas dúvidas assim como nos foram fornecidos alguns videos.

Estes videos, explicavam como fazer uma experiência, que consistia em submeter uma barata, a um ambiente untado com manteiga, aguardar algum tempo, e posteriormente, observavamos ao microscopio, vendo assim a enorme quantidade de microbios deixados pela barata.

Conclusões: Esta experiência foi mal sucedida, não conseguimos ver aquilo que esperavamos.

Talvez porque a barata era de dimensão mt reduzida, ou até mesmo porque ficou pouco tempo naquele ambiente.

Gostavamos de ter repetido a experiência, mas não nos foi possivel, uma vez que o tempo foi reduzido e também porque não arranjamos outra barata.

Este foi um obstáculo que encontramos no desenvolvimento do nosso projecto, mas não muito significativo.

Monitorização em Portimão

- Engenheira Patricia fava , EMARP

Caros alunos da ESPAA,

No seguimento do Vosso e-mail datado de 17-03-2009, vimos por este meio disponibilizar a nossa melhor informação acerca da desinfestação de ratos e baratas.

Actualmente, a EMARP tem um contrato com a empresa PESTOX que se destina a realizar essa desinfestação periodicamente no nosso município. Os produtos aplicados nas condutas provocam internas aos ratos e asfixia às baratas. Entre estas desinfestações periódicas são também efectuadas monitorizações por forma a que as a situação esteja controlada. No mês de Abril, vai ser efectuada nova monitorização. Convidamo-vos a acompanhá-la e poderão inclusivé esclarecer outras questões que ainda persistam. Dentro de alguns dias saberei qual o dia da monitorização a realizar, que poderá ser reajustado à vossa disponibilidade.

---> Monitorização dia 21 de Abril 09 (terça-feira) pelas 9h00, Portimão

As tampas de esgotos são abertas e com este pulverizador é lançado o veneno para o esgoto.

Esta monitorização, permitiu-nos esclarecer algumas dúvidas que ainda tinhamos relativamente ao combate urbano de pragas, os meios utilizados e com que frequência é feito este controlo.

Esta luta contra as pragas nunca é feita só por uma pessoa. Existe uma interacção entre entidades que em conjunto fazem o trabalho. Por exemplo, no caso de Portimão, o controlo de pragas de ratos e baratas é feito pela Câmara Municipal e pela EMARP. O nosso grupo teve oportunidade de ver esta monitorização que mostra esta interacção com ambas entidades. Todos os anos é feito um concurso a nível regional para ver que empresa do sector privado ira trabalhar para a EMARP e também para a Camara Munincipal já relativamente as pragas de mosquitos.

Os critérios de selecção da empresa incluem aspectos como: proximidade a Portimão, orçamento mais baixo, empresas que usam métodos com o menor prejuízo para o homem.

Na minha opinião, existe um controlo adequado no nosso munincípio, porém acho que deveria ser mais divulgado, no jornal da cidade, assim como na TV de Portimão até mesmo em folhetos informativos. A população não tem bem a noção daquilo que pode fazer para evitar a propagação de pragas, nem do que é feito relativamente a este controlo.

Pragas de mosquitos

Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem:Diptera
Subordem:Nematocera

Apresentam dimorfismo sexual acentuado: os machos apresentam antenas plumosas e as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas. Em quase todas as espécies elas alimentam-se de sangue de vertebrados (incluindo o homem) para maturar seus ovários antes de pôr os ovos.
O tamanho varia, mas é raramente maior que 15 mm. O peso dos mosquitos é apenas de 2 a 2,5 miligramas. Eles conseguem voar de 1,5 a 2,5 km/h. Os mosquitos existem há 170 milhões de anos.

Estas pragas de mosquitos são de dificil controlo, porém existem algumas medidas preventivas que devemos ter em conta :

• Evitar água parada;

• Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água;

• Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d` água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris;
• Furar pneus e guardá -los em locais protegidos das chuvas;

• Guardas latas e garrafas emborcadas para não reter água;
  
• Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água;
  
• Jogar quinzenalmente desisfetante ns ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados;
  
• Drenar terrenos onde ocorra formação de poças;

• Não acumular latas, pneus e garrafas;

• Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno;
• Manter fossas sépticas em perfeitos estado de conservação e funcionamento;

• Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada;

• Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo - os desobstruídos;

• Manter permanentemente secos subsolos e garagens;

• Não cultivar plantas aquáticas;
  

Ratazanas, Ratos e Ratos domésticos.

Apesar de inicialmente o nosso trabalho tratar apenas de pragas de baratas, alargamos também a pragas como ratazanas e mosquitos.

RATAZANAS

É a mais comum dos roedores urbanos.

Tem hábitos noturnos, sedentários e agressivos.

Normalmente vivem nas áreas externas das residências.

Abrigam-se em tocas (ninheiros) e galerias que cavam as fundações dos edifícios, em depósitos de lixo, nos jardins, à beira de córrego ou valas. A rede de esgoto ou de escoamento pluvial, também, serve como abrigo para estes roedores. - No interior de residências, abrigam-se entre pisos e paredes, nos espaços mortos de armários, etc...

O corpo é robusto, podendo alcançar 25 cm de comprimento sendo revestido com pelos de coloração castanho-acinzentada. A cauda é grossa, pouco peluda e mais curta do que o conjunto cabeça e corpo. O focinho é rombudo, as orelhas são pequenas e dispostas para trás, encostadas à cabeça. Os pés traseiros são bem desenvolvidos, chegando a medir 37 mm.

As fezes são grandes, escuras, cilíndricas e apresentam as extremidades arredondadas. Vivem um ano em média.

Atingem a maturidade sexual entre o segundo ou terceiro mês de vida. O período de gestação é de 22 dias, parindo oito ou dez filhotes por ninhada, procriando quatro ou cinco vezes por ano. Possuem hábitos semi-aquáticos e são excelentes nadadoras.

Alimentam-se preferencialmente de peixes, carnes e cereais. Dificilmente ficam abrigadas em locais com distância superior a 45 m da fonte de alimento.

RATOS

Conhecidos como "ratos de forro", são menores do que as ratazanas, ágeis e possuem o focinho afilado.

A cauda é mais longa do que o conjunto cabeça e corpo, possibilitando um melhor equilíbrio. A coloração varia entre o preto e o cinza escuro. As orelhas são grandes e proeminentes. As fezes são fusiformes, medindo cerca de 12 mm. Vivem cerca de 1 ano.

A maturidade sexual é atingida entre o segundo e o terceiro mês de vida. O período médio de gestação é de 22 dias, parindo 4 e 8 filhotes anualmente com 5 a 6 ninhadas por ano.

Abrigam-se acima do nível do solo. Em residências escondem-se em forros e sótãos. Nas áreas abertas, preferem o topo das árvores. - São onívoros, preferem frutas, legumes e cereais. Dificilmente abrigam-se em locais com distância superior a 45 m da fonte de alimento.

Ratos domésticos.

É o menor dos roedores domésticos.

Tem tamanho aproximado de 18 cm, sendo 9 cm de corpo e 9 cm de cauda. Seu peso é aproximadamente de 15 gramas.

O corpo é pequeno e delicado, revestido com pelos de coloração acinzentada. As orelhas são proeminentes e os olhos são vivos e salientes. As fezes são pequenas, finas e com as pontas afiladas, podendo ser confundidas com as fezes de baratas.

Vivem cerca de um ano e com 2 meses (68 dias) já são considerados adultos. O período de gestação é de aproximadamente 19 dias e a ninhada comum varia de 4 a 8 filhotes. Procriam 7 ou 8 vezes por ano. - São onívoros. Tem preferência alimentar por cereais.

Abrigam-se em espaços de paredes, de armários, de móveis, ou até mesmo entre os gêneros armazenados. Dificilmente distanciam-se mais do que 9 metros entre o local de abrigo e a fonte de alimentação. Geralmente são confundidos com filhotes de ratazanas ou de ratos.

Baratas, seres portadores de inúmeros virús e bácterias ...

A experiência que iremos realizar, visa a comfirmação de que as baratas são portadoras de germes.

Então porque se diz que transportam doenças?!

No seu exoesqueleto a barata apresenta várias vilosidades que podemos chamar micro pelos (circulos azuis na imagem apresentada). Estes pelos em contacto com o meio retem várias bacterias, fungos e outro seres patogenes ao homen. Esses seres sao capazes de sobreviver e se multiplicar nos "pelos" da barata. Ora o nosso problema esta quando as baratas passeam pela nossa casa, deixando esses seres nos locais onde passaram. Esse locais são normalmente a casa de banho e cozinha.

Caso a barata entre em contacto com os nossos alimentos estes podem ser contaminados pelas baratas, onde mais tarde vao ser ingeridos pelo homen repleto de seres patogenicos. Este é claro apenas uma das possíveis maneiras da transmissão de doenças da baratas ao homem. As doenças transmitidas pelas baratas abrangem todas as faixas etárias, e uma melhor compreenção do seu modo de vida podera ser um motor para a prevenção dessas mesmas doenças.